10 outubro 2007

NUVEM


Arrimeste la selombra a la punta
De riba de la manhana.

Todo quedou brasa.
Quando chubiste bafo
Atirei-te ua nubre.

Anchi l assopro de cileo
I apurrei-te até alhá.

(Encostaste a sombra à ponta
Mais alta da manhã.

Tudo se tornou brasa.
Subiste em bafo
Atirei-te uma nuvem.

Enchi o sopro do céu
E empurrei-te para lá.)



In Cula Torna Apuosta Quienquiera Ara
(Em Cama feita Qualquer Um se Ajeita),

De Fracisco Niebro

3 comentários:

impulsos disse...

Uma palavra apenas:

Belo!

Beijo

Obscuridade Translúcida disse...

Muito bom e muito intenso...

Adorei

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá, lindíssimo!!!!!!!!!!!!!!!
Grata pela passagem, pelo meu cantinho.
Beijinhos!
Fernandinha