Soneto XVII
No te amo como si fueras rosa de sal, topacio
o flecha de claveles que propagan el fuego:
te amo como se aman ciertas cosas oscuras,
secretamente, entre la sombra y el alma.
Te amo como la planta que no florece y lleva
dentro de sí, escondida, la luz de aquellas flores,
y gracias a tu amor vive oscuro en mi cuerpo
el apretado aroma que ascendió de la tierra.
Te amo sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde,
te amo directamente sin problemas ni orgullo:
así te amo porque no sé amar de otra manera,
sino así de este modo en que no soy ni eres,
tan cerca que tu mano sobre mi pecho es mía,
tan cerca que se cierran tus ojos con mi sueño.
in Cien Sonetos de Amor, de Pablo Neruda
10 comentários:
Nem entendo assim tanto de espanhol, mas as palavras são tão claras, que percebi lindamente!
Magnífico poema, como sempre, nas tuas/vossas escolhas...
Jinhos
ainda hoje, antes de passar na teia, tinha partilhado noutro sítio a ideia sobre o risco do amor, arriscamo-nos sempre a amar, não é? (sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde).
beijo Su
"sempre te amei sem saber o porquê... não preciso de porquês, é mesmo assim"...
linda esta tua camada do coração...adorei:)
Maravilhoso é o sentimento que motiva escritos assim... como este!
Beijinho
Palavras únicas, muito profundas e cheias de paixão.
Esqueci-me de dizer que acho a foto FAN-TÁS-TI-CA!
excelente combo. excelente foto e o escrito lindo...
beijos gz
Cada vez tenho mais a certeza que o melhor é amar!!! Lindo, como tu!:)))
Bjo
Mimo-te
Incrivel como quando se fala de amor, a gente entende, nao importa a lingua, isso acontece até quando ouvimos uma cançao em russo, né?!
Meu anjo, adorei este teu cantinho aqui, venho nele de vez em quando também, ta?
Deixa eu te falar, eu sou descendente de indios e portugueses, ou seja sou um poquinho da colonizaçao do Brasil por Portugal! Nasci nas Ilhas do Marajo, no extremo norte do Brasil...e hoje moro na França, minha historia é longa...
Excelente o sentimento do amor que impele a mão do poeta.
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